Certa vez nasceu no brejo
um sapinho sonhador
que julgava-se encantado
devido a um grande amor.
Ele havia escutado
esta história de sua avó.
Não aceitava ser sapo,
por isso vivia só.
Vivia do brejo à margem,
sua princesa aguardando.
Mas ao pular frente às moças,
elas saíam gritando.
O sapinho não entendia
porque dele elas fugiam.
Só precisavam beijá-lo
e então se casariam.
No entanto, as rãzinhas
pelo sapo suspiravam,
mas ele nem lhes notava
e com outros se casaram.
O tempo foi-se passando
e o sapo foi crescendo.
Nunca apareceu princesa.
E o sapo, envelhecendo.
Ninguém lhe sentiu falta
quando um dia ele morreu.
Nunca chegou a ser príncipe,
nem viveu como os seus.
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